domingo, 13 de maio de 2012

A māe que lê





Achei essa foto lindíssima! 
Mostra o que tenho dito há tempos; como a leitura em voz alta cria vínculos afetivos entre leitor e "ouvidor".
Uma mulher, lendo para dois gorilas filhotes! Como uma māe que lê para seus filhos. 
Foto bem emblemática para esse Dia das Māes, que mostra que māe nāo é só aquela que dá a vida, mas também é aquela que dá amor, conhecimento. Seja para seus filhos biológicos ou nāo, humanos ou de quatro patas. É aquela que nutre, com diferentes tipos de alimento; o do corpo, o da alma e o da mente. 
Por isso, a māe que lê, faz um trabalho lindo, criando um vínculo com seu filho que dará frutos lá no futuro.
A criança que ouve histórias contadas por seus pais, avós, e etc, será um aluno melhor, um leitor melhor, um cidadāo melhor.
O exemplo da māe que lê é essencial na formaçāo de leitores

Notem como um deles olha para o livrinho, como se estivesse "lendo". Faz igualzinho a uma criança que ainda nāo sabe ler.
Esses gorilas, notoriamente selvagens, alí, sentados, calmos, sendo "acarinhados" pelas palavras da leitora.
O selvagem e o conhecimento. 
Uma metáfora de como o saber pode domar as mais selvagens das criaturas.
Talvez seja isso que esteja faltando em nossa sociedade: alguém que leia para os jovens menos afortunados, àqueles que vivem a realidade da violência. Poder dar à esses meninos e meninas ferramentas para lidar com essa realidade, mesmo que seja fugindo dela, através da imaginaçāo, como uma fuga saudável.

Essa moça da foto é Diane Fossey, que abandonou a civilização para viver nas florestas africanas, estudando os gorilas e protegendo-os dos caçadores. 
Durante anos enfrentou os perigos da floresta e os animais selvagens que lá viviam. Foi um deles, o mais primitivo, que a matou à facadas em sua cabana no meio da floresta: o homem.

Há um filme sobre ela, se chama Na Montanha dos Gorilas. Abaixo, o trailler:


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