sábado, 31 de março de 2012

Ane Frank...67 anos depois


Hoje faz 67 anos da morte de Anne Frank, que acabou sendo um dos símbolos da atrocidade humana e uma das vítimas do Holocausto de Adolf Hitler.

Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de concentração Bergen-Belsen, depois que um delator revelou o esconderijo delas as autoridades nazistas, onde morreram em março de 1945. Anne tinha apenas 15 anos.

Anne Frank acabou sendo conhecida mundialmente depois que seus relatos viraram o livro O Diário de Anne Frank considerado um dos livros mais importantes do século XX.

São de Anne Frank as frases:

"Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana."

"Ao longo de todo o tempo em que aqui estive, ansiei inconscientemente - e por vezes conscientemente - por confiança, amor e afeição fisica. Este anseio pode variar em intensidade, mas está sempre presente."

"O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso escrever; senão, me asfixiaria completamente."


By Viciados em Livros
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sexta-feira, 30 de março de 2012

Todo o Leitor é Leitor de si Mesmo

Na realidade, todo leitor é, quando lê, o leitor de si mesmo. A obra não passa de uma espécie de instrumento óptico oferecido ao leitor a fim de lhe ser possível discernir o que, sem ela, não teria certamente visto em si mesmo. 

Marcel Proust, in "O Tempo Redescoberto"

quinta-feira, 29 de março de 2012


Ler em silêncio.
Ler em voz alta.
Ler.

Ler o mundo.
Ler o outro.
Ler.

Ler palavras.
Ler imagens.
Ler sinais.

O homem lê desde Adāo.
Lê as nuvens para prever o tempo.
O sol, para saber as horas.
O outro, para entender os sentimentos.

Livros
Rostos
Telas
Sons

Lê Saramago
Harry Potter
Beatles.

Picasso
Dickens
Sidney Sheldon.
Nāo importa.

O mesmo texto lido por mim e por você
sāo dois distintos.
E três
e quatro,
e outro quando o relidos.

Leia o popular,
o erudito.

Guerra e Paz,
turma da Mônica.

Leia.
Leia muito.
e me conte.
"Viemos para esse mundo pretendendo ver a narrativa em tudo. 
Na paisagem, no céu, nos rostos de outros. 
As imagens e as palavras que nossa espécie cria".


Alberto Manguel