domingo, 22 de abril de 2012

Feliz Aniversário Brasil!





Você sabe quem está fazendo aniversário hoje?????
O Brasil...ora bolas!!!!
Garanto que pouquíssima gente lembrou, o que é uma pena!
Nosso grandioso país pode ter desigualdade social, corrupçāo, péssimos políticos - que sāo escolha nossa, diga-se de passagem, mas ainda assim é o nosso grandioso país.
Acho o fim os brasileiros que falam mal, seja sem conhecer os outros países, ou pior ainda, aqueles que conhecem e mesmo assim falam mal! Esses, nāo entenderam nada!
Claro que o "primeiro mundo" é diferente, mas para quem nasceu lá.
Claro que brasileiros que imigram ganham muita grana, porque se sujeitam a qualquer trabalho lá, aqui nāo. 
Eu acho que o principal problema do Brasil é o povo, ou melhor, a maneira de pensar do brasileiro, que ainda se acha inferior, "colônia".
O Brasil tem "síndrome de colônia". Primeiro de Portugal, depois da Inglaterra, da França e agora dos EUA.
O Brasil é como aquele jovem que deu errado na vida por causa da má criaçāo, das circunstâncias da vida.
Tivemos um começo ruim, comparado à outras super potências, ditas de “primeiro mundo”, (nāo gosto dessa denominaçāo).
Para os primeiros portugueses que vieram para cá logo após o descobrimento, ser mandado para o Brasil era uma forma de castigo. Eles eram os “Náufragos, Traficantes e Degredados“, história contada em livro de mesmo nome do historiador Eduardo Bueno.
Até a família real portuguesa veio pra cá fugida!
Porém, para muitos europeus, os imigrantes, o Brasil era um tipo de terra prometida, o país do futuro! E vieram as levas para cá,e ajudaram a formar o país que temos hoje, com tantas nuances culturais, físicas e históricas.
A Europa e os EUA hoje estāo mal economicamente, e outra leva desses imigrantes estāo começando a “re-imigrar”. O Brasil é o país do futuro, e esse futuro é agora!
Temos que ter orgulho de nosso país, rico em plantas e minerais que só existem aqui, recursos hídricos, o maior do planeta e com certeza o povo com mais “jogo de cintura” do mundo!
Por isso é importante que nos informe-mos. Ler sobre a história do país, aprender com os erros, para que nāo se repitam.


Separei algumas opções:

Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil
Conta a história do país entre 1500 e 1531 

Clássico da antropologia brasileira



Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado



Desconstruindo mitos como Tiradentes, Zumbi e Prestes



terça-feira, 10 de abril de 2012

Abril: mês do livro


Abril é um mês marcado por datas especiais para nós leitores. Dia 02 é comemorado o Dia do Internacional do Livro Infantil e do Bicentenário de nascimento de Hans Christian Andersen. No dia 18 é comemor a-se o Dia do Livro Infantil, no Brasil, em ocasiāo do nascimento do grande Monteiro Lobato. E para completar, 23 de Abril é o Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral.
O que faz de Abril o mês do livro!

tábua suméria
Mas, o que faz desse "objeto" algo tāo fascinante? 
Coloco propositalmente a palavra objeto entre aspas, pois, confesso que foi difícil pra mim chamar esse detentor de conhecimentos e mistérios de coisa, algo morto e inanimado. Quando na verdade é um cofre, que guarda tesouros.
papiro egípcio
O livro, desde seu surgimento, foi tratado como algo especial, uma jóia destinada a poucos, tanto pelo seu preço quanto pelo número reduzido de pessoas capazes de decifrar seus códigos. Numa época em que poucos eram alfabetizados.

O artefato livro, tem cerca de seis mil anos de história, e nesse tempo passou por várias transformações em forma e materiais usados, desde as tábuas de argila dos sumérios, à nossa era do livro digital. Passando por folhas de palmeiras, cascas de árvore e até cânhamo.
livro medieval feito por monges
Foram os egipcios, no entanto, que desenvolveram os papiros, um avanço tecnológico na história desse nosso objeto de adoraçāo. Foi deles a Biblioteca de Alexandria.

Bíblia de Gutemberg
Acho particularmente fascinante a história do livro na Idade Media e o trabalho dos monges copistas, tāo bem retratados em O Nome da Rosa, de Umberto Eco. Uma época em que monges dedicavam suas vidas às orações e ao feitio artesanal dos livros.

Eis que no século Xlll surge Gutemberg e o mundo nāo seria mais o mesmo depois de sua invençāo: a prensa móvel.
O resto, como dizem, é história. E que história!



domingo, 8 de abril de 2012

Hoje, Domingo de Páscoa, conversando com meu irmāo sobre consumismo e educaçāo financeira, falávamos sobre o quanto as pessoas sāo vítimas de marcas, status.
E surgiu a seguinte questāo: quanto vale pagar por uma camiseta branca? R$10,00, numa loja popular? R$ 50,00, numas dessas medianas porém em voga? Ou R$200,00, naquela loja de marca internacional, que ostenta simplesmente um pequeno logotipo do lado direito?
Lembrei-me também do poema "Eu etiqueta", do grande Drummond, atemporal.


EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 3 de abril de 2012

150 anos de Os Miseráveis

Num 3 de abril, há 150 anos, o mundo via nascer uma obra prima. Os Miseráveis, de Victor Hugo, que nāo só foi um marco do Romantismo francês, mas de toda a literatura.
A história  de Javert, Valjean, Fantine e Cossete,  tem como pano de fundo a famosa Batalha de Waterloo e foi adaptada várias vezes para o cinema - terá outra lançada em breve. 
Em 1985 estreia no teatro inglês e  bate o recorde do musical há mais tempo em cartaz. Uma montagem de tirar o fôlego, que eu tive o prazer de assistir há anos atrás.
Com certeza uma obra prima atemporal.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil

Era uma vez um livro infantil....
E outro....e depois mais outro,...
Aquele impossível de deixar de lado.
A passagem para um mundo diferente, com princesas, bruxas e reinos encantados, bichos que falam, objetos animados, mundos onde tudo é possível.
Uma infância nāo é completa sem histórias que nos lembraremos pela vida toda. Histórias que ensinam através das alegorias a dividir, a criar, a ter imaginaçāo, o certo e o errado.
Por isso...viva a Branca de Neve, o Sítio do Pica Pau Amarelo. Viva Alice, Harry Potter, O Pequeno Príncipe e o Menino Maluquinho. E todos os autores maravilhosos que fizeram parte da minha infância!